Tina se atormentava só com a idéia de ter que se levantar
todo dia e encarar o horror que é a vida.
De ir ao colégio, sentar ao lado de seus colegas
hipócritas.
Tina não suportava a idéia de muitas pessoas ao seu redor.
Ela não era muito simpática.
Tina era solitária.
Tina já tentou se matar com gás.
Tina só tinha 14 anos e a desculpa de todos para suas
crises era de que era só uma adolescente e que isso ‘é fase’.
Até que num belo dia de Sol, Tina se enforcou na lavanderia
de sua casa.
Ah, eu entendo essa Tina... Seríamos grandes amigos, não fosse o suicídio e o obstáculo transcendental que é a morte...
ResponderExcluirLembrou-me de virgens suicidadas. Muito bom.
ResponderExcluirGostei muito do final trágico desse texto, fez-me lembrar Richard Cory e me deixou pensativo.
ResponderExcluirTemos que ficar atentos porque as coisas acontecem mais ou menos assim.
ResponderExcluirGostei de passar por aqui.
Deixo-te um abraço sem alarmes e sem surpresas... rs rs rs