Em passeios solitários ele espera a noite passar. Senta na
calçada, ao lado de uma cerveja morna, e observa os transeuntes apressados. Depois se levanta e vaga sem rumo pelas ruas. A atmosfera da cidade parece diferente, mas não tem certeza se a
modificação está na atmosfera ou em seu coração.
Não consegue escrever há dias. Risca o papel com força, mas de nada adianta. Está angustiado, nauseado. Sente vontade de chorar, mas
não consegue. Não suporta
mais seus demônios. Algo dentro dele o magoa profundamente. Esse tipo de coisa surgia de vez em quando, mas está se
tornando mais e mais frequente.
Eu entendo "ele" ...
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